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Talvez você nunca tenha ouvido falar, de maneira direta, em VPN (sigla para Virtual Private Network, que é uma Rede Privada Virtual). Mas saiba que sua rotina de internet e de navegação cruza com essa realidade frequentemente.
Na prática, o acesso ao Wi-Fi de uma loja, do shopping ou do aeroporto, tem tudo a ver com isso, como ficará mais claro adiante. Em termos técnicos, o que um VPN faz é, resumidamente, agir como uma espécie de firewall, ou seja, um ponto de rede.
Só que em vez se focar na parte de proteção do software ou mesmo do hardware, seu foco precisa ser o de manter a segurança dos dados enquanto eles trafegam pela rede, e não tanto a segurança do seu computador ou dispositivo de acesso.
A base dessa aplicação é a de mascarar o IP (Internet Protocol, ou Protocolo de Internet), que é algo como o RG ou CPF de um navegante, ou seja, o seu documento. Ao contrário do que se pensa, nem sempre esse tipo de ação envolve atividade hacker ou criminosa.
Seu objetivo é apenas facilitar o tráfego de dados de um ponto a outro da rede, isso tudo sem ficar desprotegido em relação a criminosos digitais. Ou ainda, em relação a áreas de privação e controle, sem ficar à mercê da vigilância ali constituída.
Esta é uma das razões por que as VPNs são tão utilizadas por empresas. Afinal, pode haver alguém mais interessado em garantir que seus dados e informações mais sigilosas fiquem livres de intrusos e pessoas mal intencionadas?
Hoje em dia, graças a esse avanço, há modos de conectar-se até em redes públicas, garantindo a segurança no acesso, no tráfego e na transmissão de dados protegidos.
Como a criptografia é o básico da VPN, mesmo que uma informação fosse interceptada, ela seria inacessível.
Mas não pense que elas servem apenas para grandes empresas ou pessoas jurídicas. Na verdade, há várias razões para um usuário individual desfrutar dos benefícios e vantagens desse recurso de conexão.
Alguns profissionais liberais podem precisar acessar determinadas plataformas como se estivessem residindo em outros países e, para isso, podem utilizar o provedor de VPN, que substitui seu IP. Os provedores mais famosos e aplicados no Brasil são:
- NordVPN;
- Surf Shark;
- ProXPN;
- TorVPN;
- TorGuard;
- WiTopia;
- Entre outros.
Em outros casos, há países cujo regime político bloqueia o acesso a certas redes sociais ou canais de mídia. Caso a pessoa queira acessar esse tipo de portal, por razões jornalísticas, por exemplo, poderá aplicar a mesma regra.
Porém, quais são as vantagens e os riscos implicados nisso? Para saber, siga adiante.
1. A conexão VPN na prática
Seja para usar criptografia avançada em sua conexão corporativa ou para furar bloqueios, o mais indicado é procurar um serviço de VPN com servidores instalados no país de finalidade.
Assim, seja para pesquisar um assunto de opinião política ou um serviço como etiquetas auto adesivas personalizadas, você vai usar um serviço de VPN com os famosos “pontos de saída” encontrados no país em que aquele site está hospedado.
Um cuidado essencial é que, para rodar esse recurso, as empresas trabalhem diretamente com seu servidor. Afinal, é por meio dele que o ponto de acesso poderá trafegar pela rede interna, podendo lidar com os dados e arquivos de que precisa.
No caso da pessoa física, os cuidados implicam a instalação de um software seguro. É por meio desse programa do seu recurso de VPN que você vai fazer a conexão. Lembrando que ele varia conforme a aplicação ou região em que você estiver navegando.
Assim, no caso da empresa, a rede vai funcionar como uma central de monitoramento cftv, que são os Circuitos Fechados de Televisão. Porém, em vez de câmeras integradas sob regime de IP, a interconexão vai se dar entre dispositivos de acesso.
No caso do usuário comum, ele vai acessar a internet normalmente, e só depois iniciar o software da conexão com o servidor VPN.
2. Quais são os riscos e inimigos?
Quem nunca precisou fazer uma transação bancária às pressas, usando o Wi-Fi de uma praça de alimentação, por exemplo?
Às vezes, só precisamos pagar uma conta que está em cima do prazo de vencimento, como a matrícula da escola particular fundamental, ou um boleto qualquer. Mas, e se você precisa fazer esse tipo de operação constantemente?
Então, soluções de VPN podem ser uma excelente alternativa. Esse recurso é conhecido como “Solução de VPN Doméstica”, já que ela pode funcionar com base no roteador da internet comum da sua casa ou empresa.
Noutros cenários, é possível pagar por serviços a pacotes de VPN. Como eles são customizáveis, não é difícil você começar a defender sua privacidade e a segurança dos seus dados com ofertas mais atraentes.
Além disso, você começa a discutir a velocidade de acesso e outros benefícios. Às vezes você gasta menos e desfruta de instalações melhores, que contem com algo como um cabeamento furukawa, que é um projeto de cabeamento padronizado e eficiente.
É válido lembrar que serviços gratuitos sempre são atraentes, e quase sempre vantajosos. Mas é preciso pesquisar bem antes, pois nada impede que a provedora esteja simplesmente tentando recorrer a práticas duvidosas, como o desvio de dados.
3. Serviços gratuitos e redes Wi-Fi
Também assim, se é preciso tomar cuidado com serviços gratuitos de VPN, seja por limitação técnica do provedor, ou por questões de idoneidade e segurança, os riscos de utilizar um Wi-Fi aberto, como citado no início, também existirão.
Aprofundando o exemplo dado acima, de quando você vai fazer uma transação simples e rápida, como pagar um motoboy pequenas encomendas, saiba que o problema não se dá tanto em função da provedora do sinal, como um shopping ou loja.
Trata-se do fato de que a conexão é aberta e facilita desvios de dados. Além do mais, é justamente nesse tipo de recurso rotineiro que nos desprevenimos e ficamos vulneráveis. Por isso, pessoas mal intencionadas se concentram nesses locais.
Os ataques mais famosos são os que ficaram conhecidos como “man in the middle”, ou seja, “homem no meio”, conceito que remete à ideia de um intruso.
Esse intruso se torna um verdadeiro espião, podendo rastrear uma pesquisa simples, como uma cotação que você está fazendo sobre iphone tela quebrada conserto, sem fornecer nenhum dado bancário, ou algo mais sério.
No segundo cenário, não se trata apenas de contas bancárias, mas também da intercepção de usuários/senhas de acesso a e-mails, plataformas e até marketplaces. Por isso mesmo, todo cuidado é pouco.
4. A questão do suporte dedicado
Como vimos, o uso de VPN traz várias vantagens, algumas delas incontornáveis para certos usos da internet. Então não se trata de desaconselhar o seu uso, mas justamente de tornar a aplicação mais segura e eficiente.
Outro cuidado fundamental além dos já mencionados gira em torno do suporte que a prestadora vai dar para seus assinantes. O que já responde uma das dúvidas mais comuns dessa área: quais dispositivos podem acessar esse tipo de conexão?
Hoje em dia, há soluções para desktops e servidores, que podem funcionar em grandes pátios de TI ou discretamente em uma sala de reunião para alugar, da mesma forma que para smartphones e tablets, pensando na pessoa física e em usuários comuns.
Nos dois casos, o grande cuidado a tomar é conferir os serviços que o suporte dedicado promove, sendo os mais importantes:
- Renome e forte referência no mercado;
- Um time qualificado no desenvolvimento de TI;
- Console centralizado de gestão da segurança;
- Processo seguro de chaves de criptografia;
- Criptografia simétrica sempre que possível;
- DDNS: IPs dinâmicos com gestão embutida;
- Praticidade e automação, como de reconexão;
- Monitoramento das ações indevidas;
- Entre outros.
Esses cuidados vão garantir não apenas a segurança dos seus dados, mas também a disponibilidade do serviço prestado. Afinal, a internet pode ser utilizada para várias situações emergenciais e insubstituíveis, então é preciso constância.
5. Bônus: como verificar brechas
Algumas das dicas dadas acima podem soar um pouco técnicas, mas com o tempo, qualquer um pode buscar orientação nesse meio e se tornar mais fluente.
Além disso, existe um recurso que você pode utilizar mesmo antes de compreender mais a fundo o assunto.
Pense assim: ninguém precisa ser especialista em segurança para saber se uma pessoa está entrando num prédio com a devida identificação no porta crachá vertical transparente, ou se ela é visitante e ainda não tem identificação, certo?
Já para compreender se uma identificação é verdadeira ou falsa, provavelmente você precisaria ter alguma formação na área de segurança e defesa. No universo da VPN, isso pode ser substituído por sites que operam testes de intrusão.
Alguns trazem com ferramentas mais completas, outros fazem verificações primárias.
Assim, você obtém uma visão ampla das eventuais vulnerabilidades da rede que pretende utilizar. Com isso, vimos as principais dicas para quem procura se orientar nesse universo incrível de conexão, acesso e tráfego digital.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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